O abandono afetivo, infelizmente, é uma realidade que muitas crianças e adolescentes enfrentam após a separação dos pais. Esse tipo de abandono ocorre quando um dos pais, geralmente o pai, deixa de cumprir seus deveres emocionais e afetivos, causando um impacto profundo no desenvolvimento psicológico e emocional do filho. Mas o que muitos não sabem é que essa falta de cuidado pode gerar o direito a uma indenização por danos morais.
O abandono afetivo acontece quando um dos pais, apesar de ter o dever de cuidar, educar e acompanhar o desenvolvimento do filho, não cumpre com essas responsabilidades. Esse abandono pode ocorrer de forma gradual ou abrupta, muitas vezes após a separação do casal, e causa sentimentos de rejeição, insegurança e outros transtornos emocionais na criança ou adolescente.
A Justiça brasileira reconhece que o abandono afetivo é um ato ilícito, pois representa o descumprimento de um dever legal dos pais. Como resultado, o filho que sofre com essa ausência pode buscar reparação por meio de uma indenização por danos morais.
Para que o filho tenha direito à indenização, é necessário comprovar que o abandono afetivo causou danos psicológicos ou emocionais. Isso pode ser feito através de laudos psicológicos e outros documentos que demonstrem o sofrimento causado pela ausência do pai.
O valor da indenização por abandono afetivo varia de acordo com a gravidade dos danos sofridos e a capacidade econômica do pai.
Se o filho ainda é menor de idade, a mãe deve entrar com a ação em nome do filho como sua representante legal. Após atingir a maioridade, o filho tem até 3 anos para buscar essa indenização por conta própria. Caso contrário, o direito à indenização prescreve quando o filho completa 21 anos.
Se você acredita que seu filho foi vítima de abandono afetivo, é essencial procurar orientação jurídica especializada. Um advogado com experiência em Direito de Família pode ajudá-lo a reunir as provas necessárias e iniciar o processo para garantir que seu filho receba a indenização que merece.
O abandono afetivo pode causar danos profundos no desenvolvimento de uma criança ou adolescente. Felizmente, a Justiça oferece a possibilidade de buscar uma reparação por esses danos. Se você está passando por essa situação, não hesite em buscar ajuda para proteger os direitos do seu filho.
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